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DIVISÃO DOS INVESTIMENTOS SEGUNDO SEUS OBJETIVOS (8° Post)

  • ivanilto andreolli
  • 7 de out. de 2023
  • 2 min de leitura

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Um ponto importante na busca da independência financeira é o planejamento dos investimentos separando-os em classes. Por exemplo, se os investimentos são para compor a renda passiva na busca da independência financeira, esses investimentos deveriam buscar prazos longos e não se deveria utilizar esses recursos durante a fase de acumulação.


Ao se iniciar uma carteira de investimentos é importante definir os objetivos desses investimentos. E aqui é preciso separá-los entre: (i) Longo prazo (renda passiva), (ii) reserva de emergência e (iii) curto/ médio prazo.


Investimentos de Longo Prazo serão os investimentos para fins previdenciários, ou seja, para gerar a renda passiva e eles não deveriam ser utilizados na fase de acumulação. Nessa categoria deve-se procurar investir em prazos maiores aproveitando as vantagens tributárias e as taxas mais altas. Por exemplo, mesmo que 2 CDBs pague a mesma taxa, o retorno líquido de IR será maior para o de prazo maior. Também investimento em renda variável traz melhor relação risco/retorno com o aumento do prazo. O objetivo aqui é investir para longo prazo para gerar renda passiva.


Investimento para a Reserva de Emergência são investimentos de liquidez curtíssima, por exemplo, D+1 e este tipo de investimento é o primeiro a ser feito dos 3. São recursos para atender emergências ou utilização em momentos de pouca entrada de recursos. Caso o investidor não tenha essa reserva, no primeiro imprevisto terá que recorrer aos investimentos de prazos maiores trazendo ineficiência e prejudicando a conquista da independência financeira. Ainda pior é ter que fazer dívidas para atender a imprevistos. Uma sugestão é manter nessa categoria recursos que atenda em torno de 1,5 anos de gastos anuais. Em se utilizando esses recursos em uma eventual necessidade é necessário recompor essa reserva aos poucos. Aqui cabe ainda um ponto importante. Mesmo que você não faça investimentos de longo prazo é fundamental construir a reserva de emergência. Isso mitigará o risco de fazer dívidas caras.


Investimentos de curto/médio prazo. São investimentos para utilizar em alguns objetivos específicos. Por exemplo, pode-se considerar aqui investimentos para adquirir um imóvel, ou uma viagem, ou pagar os estudos do filho, entre outras. Claramente não se trata de investimentos para compor a renda passiva que é de longo prazo.


Quando se mistura os investimentos sem uma separação clara dos objetivos, ocorre uma ineficiência que poderá comprometer suas finanças. Imagine você com um perfil mais agressivo e resolve investir 100% em ações e, após alguns anos, resolve comprar um imóvel. Para isso terá que vender 70% das ações e o mercado está em um momento bem desfavorável. A emoção da compra do imóvel fará você liquidar 70% do seu patrimônio vendendo a preços baixos ou até mesmo liquidando a qualquer preço. Ainda possivelmente pagando impostos mesmo com o baixo retorno.


Claro que não é fácil esse planejamento visto que os sonhos podem ser alterados ao longo das nossas vidas. Porém, saber da importância desse planejamento vai ajudar a encurtar o caminho da independência financeira. Um bom assessor financeiro é fundamental nessa jornada. O livro "Finanças Inteligentes" disponível na Amazon tanto em E-book como em capa comum, também pode ajudar.


 
 

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